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A alma sofre e grita silenciosamente, o corpo sente e se expressa na sua linguagem. O que não vira palavra, vira sintoma.

 

Os transtornos alimentares são patologias com origem multifatorial onde o corpo se torna a expressão sofrida daquilo que não pode ser dito em palavras. Desenvolvem-se a partir de uma combinação de fatores físicos, psicológicos, bioquímicos, genéticos e sociais. Muitas vezes, há desequilíbrios químicos nos neurotransmissores do cérebro que regulam o apetite e o desejo por comida. Devido a sua origem multifatorial, existe a necessidade da interação da abordagem nutricional, psicológica e médica.

Para cada pessoa o problema surge de uma forma. Podemos relevar problemáticas relacionadas à auto-imagem e autoestima. A origem do problema pode estar relacionada a questões emocionais e afetivas onde a comida deixa de ser apenas alimento ligado ao prazer e se torna algo que gera dependência e angustia.

 

A alimentação é um ato extremamente complexo, influenciado por características biológicas, sociais, culturais e emocionais sendo, portanto indispensável considera-los no atendimento que visa compreender e interpretar os transtornos que afetam o comportamento alimentar e a vida nutricional levando em consideração os aspectos psicológicos envolvidos, e na psicanálise com com um olhar também para o inconsciente, buscando externalizar e elaborar os sentimentos envolvidos de forma individualizada. A psicoterapia trabalha não apenas no tratamento destes transtornos, mas também na prevenção deles, por meio do autoconhecimento, da aceitação de si mesmo, da aceitação do tempo necessário para mudanças físicas (por meio da mudança de hábitos cotidianos) e da conscientização sobre modelos ideológicos inalcançáveis, etc.

 

Comida não é mais apenas algo para se comer para sobreviver.
Comida é nutrição, é saúde ou doença. Comida é também é prazer. É um vínculo: materno, familiar, social. É pertença, identidade, memória.
Nos transtornos alimentares você pode encontrar diferentes patologias definidas como anorexia nervosa , bulimia nervosa , obesidade, entre outras.  Patologias que partem do psiquismo, mas que afetam também o corpo.
Apesar de muitas vezes serem patologias complexas, uma abordagem psicológica que engloba aspectos conscientes e inconscientes é eficaz no tratamento, visando compreensão e controle.

É preciso aprender a diferenciar a fome física da emocional (onde a  necessidade de comer é baseada nas emoções), poi o descontrole das emoções pode levar ao descontrole alimentar e contribuir para um distúrbio prejudicando também a autoestima.

Conheça alguns dos transtornos alimentares:

ANOREXIA NERVOSA (AN)

Busca intensa pela magreza do corpo, intensa perda de peso através de dietas rígidas e distorção na imagem corporal. Em casos graves a pessoa fica tão magra e  desnutrida que os órgãos param de funcionar, levando à morte.

BULIMIA NERVOSA (BN)

Se caracteriza por episódios de descontrole, onde há uma urgência de comer em grande quantidade seguido por culpa e utilização de métodos compensatórios, como o vômito forçado ou a ingestão de remédios  provocando déficits vitamínicos.

TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA (TCAP) 

Episódios de compulsão alimentar nos quais a pessoa ingere grandes quantidades de alimentos, geralmente parando só quando há sensação de desconforto corporal por estar cheio. A maioria é obesa e uma boa parte das pessoas que fazem controle alimentar e de peso com acompanhamento médico sofrem deste transtorno.

TRANSTORNO ALIMENTAR NOTURNO

comportamento alimentar excessivo durante a noite, mesmo em estado de sonambulismo. Além dos prejuízos alimentares, há também uma preocupação com o estado psicológico pois a pessoa começa a sentir que perdeu o controle de si mesmo.

OBESIDADE

caracteriza-se pelo acúmulo de gordura no corpo, que pode ocasionar graves problemas de saúde. Em um número considerável relaciona-se com hábitos sedentários, dieta alimentar inadequada, fatores genéticos e psicológicos, como a baixa auto-estima.

VIGOREXIA

caracterizado pela insatisfação constante com a forma, força e vigor do corpo, levando a prática exaustiva de exercícios físicos, dietas radicais e uso abusivo de esteroides anabolizantes, óleos e outras drogas que trazem sérias consequências à saúde.

ORTOREXIA NERVOSA

Fixação excessiva por saúde alimentar, qualidade dos alimentos ingeridos e pureza da dieta. A pessoa acometida consome exclusivamente alimento que venha de agricultura ecológica, livre de qualquer “alteração”, como componentes transgênicos, artificiais, pesticidas, herbicidas, corantes, açúcar, sal e etc, além da excessiva preocupação com a forma de preparação dos mesmos, podendo levar ao isolamento social e a grandes períodos de jejum quando fora de casa.

TRANSTORNO ALIMENTAR RESTRITIVO EVITATIVO (TARE)

Distúrbio caracterizado por persistentes perturbações alimentares que levam a um aporte nutricional e energético insuficientes. A evitação ou a restrição alimentar em alguns indivíduos podem se basear em características como a qualidade do alimento, sensibilidade extrema a aparência, cor, odor, textura, temperatura ou paladar. Apresenta dificuldades clinicamente significativas com alimentação e comida. Geralmente aparece na infância ou adolescência e leva a incapacidade de alimentação em quantidade adequada de calorias ou nutrientes trazendo prejuízos físicos e emocionais.

TRANSTORNO DE RUMINAÇÃO

Remastigação ou regurgitação do alimento de forma repetida. Esta condição é psicológica quando não pode ser explicada por nenhuma condição médica.

"É impossível enfrentar a realidade o tempo todo sem nenhum mecanismo de fuga." (Sigmund Freud)

TRANSTORNOS ALIMENTARES

 

" É TRISTE OBSERVAR QUE MUITAS PESSOAS CARREGAM CONFLITOS POR ANOS A FIO, MAS PELO MEDO DE QUE 

ALGUÉM AS JULGUEM LOUCAS, NEURÓTICAS OU  DESCONTROLADAS, DEIXAM DE PROCURAR AJUDA." 

 (Silvana Lance Anaya)

 

 

NINGUÉM FAZ TERAPIA PORQUE É LOUCO, MAS SIM PORQUE NINGUÉM É DE FERRO.

 

Atendimento particular com hora marcada

 

individual, casal, família, adolescente (a partir de 12 anos), idosos.

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