A Neuropsicanálise é um movimento dentro da neurociência e da psicanálise que combina os conhecimentos de ambas as disciplinas para uma melhor compreensão da mente e do cérebro, considerando sem dúvida, a revisão de um dos principais e relegados trabalhos do neurologista Sigmund Freud. Está interessada nos fundamentos neurobiológicos do modo como agimos, pensamos e sentimos.

Tem o objetivo de estabelecer um diálogo entre a Psicanálise e a Neurociência, no sentido de enriquecer o conhecimento sobre o psiquismo humano. Ela reconhece que o cérebro humano não é somente um processamento mecânico de informações, mas uma fonte dinâmica e afetiva.

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Não se trata de uma subdivisão da Psicanálise, mas  um novo saber emergente e científico com seus construtos epistemológicos funcionando como um espécie de filtro das teorias. 

Como um novo método científico, consiste em combinar dois métodos já existentes, ou seja, um método que busca integrar, sobre uma base empírica, a psicanálise e a neurociência.

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Não somos iguais, a intervenção clínica com uma visão mais ampla e diversificada se torna mais capacitada a compreender e auxiliar indivíduos com histórias e sentimentos subjetivos buscando um bem-estar possível. Não é mágica, tudo exige um processo que boa parte das pessoas não estão dispostas a enfrentar, pois é preciso tempo e coragem para olhar dentro de si mesmo e compreender sua história, suas emoções, erros, acertos e a partir disso formular uma versão mais evoluída de si mesmo e ter a oportunidade de escolhas mais conscientes, arcando também com o riscos inerentes sem vitimização, mas sempre disposto a encarar desafios e aprender as lições. Nunca é alto o preço a se pagar para poder viver a própria história podendo ser quem é de verdade rumo a uma versão melhor de si mesmo a cada dia.